Reescrevendo a competência

Uma visão sobre o processo de aprendizado

Há muito se utiliza a definição de competência através do trinômio Conhecimento, Habilidade e Atitude, ou o famoso CHA.

Acredito nesta definição e se aplicada da forma correta, é possível o desenvolvimento de novas aptidões através da criação de competências, até então não existentes. E isso ocorrerá com a aquisição de conhecimentos, desenvolvimento de habilidades e aplicação destes, através da atitude e mobilização pessoal.

Porém se olharmos mais atentamente este processo de desenvolvimento de novas competências, a obtenção de conhecimento com a aplicação prática do mesmo e a repetição desta prática ao longo do tempo é que efetivamente construirá o hábito e consequentemente a consolidação da competência em si.

De acordo com Phillippa Lally, um pesquisador de psicologia da saúde da University College de Londres, uma pessoa necessita em média de 66 dias para que um novo hábito ou comportamento se torne automático, assim a prática repetida do que se deseja aprender leva ao sucesso após um período de reprogramação cerebral.

Malcolm Gladwell em seu livro “Outliers – Fora de Série” afirmou que para se obter a maestria ou expertise em alguma atividade, são necessárias 10 mil horas de prática.

Então se você deseja se tornar competente em alguma coisa, estude e se capacite para obter o conhecimento necessário para aquilo que deseja e a partir daí pratique, pratique e continue praticando, pois a repetição te tornará realmente bom (ou boa) nesta nova atividade.

Desta forma, a definição de competência como sendo Conhecimento, Prática e Repetição se encaixa comodamente como uma forma mais moderna para o tradicional CHA!

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